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sexta-feira, 5 de fevereiro de 2010

Não Sei

Foi um sonho -
Abri a janela do quarto,
E, ao longo do muro do vizinho,
Uma mulher sem cabeça,
Observava-me.
Em pânico, tentei correr,
Mas as pernas não mexiam.
Em pânico tentei gritar,
Mas a voz não saía.
Em pânico tentava não estar ali,
Não existir!
Mas não morria.
E a mulher sem cabeça,
Continuava a observar-me.
Quanto mais eu tremia,
Mais ela olhava...
Sem olhos.
Olhava, olhava...
E sorria.




Como se reproduzem as enzimas?


Umas enzimas das outras
(Dedicado á Patrícia Cirne)

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