Nós.
Estamos aqui.
Interrogamos símbolos persistentes.
É a hora do infinito desacerto-acerto.
O vulto da nossa singularidade,
viaja por palavras,
matéria insensível,
de um poder esquivo.
Confissões discordantes,
que pavimentam a nossa hesitação.
Há uma embriaguês de luto nos nossos actos-chave.
Aspiramos à alta liberdade,
um bem sempre suspenso,
que nos crucifica,
agora e sempre.
Cheios de ávidas esperanças,
sobrevoamos,
e depois mergulhamos numa esfera imaginária.
Com arriscada atenção,
aspiramos à ditosa notícia de uma perfeição,
pois nós,
nós somos especialistas em fracassos.
É o que somos.
Estrangeiros para sempre
agudamente colhemos os frutos discordantes.
É o que somos.
Somos nós.
A lion would never cheat on his wife, but Tiger Wood.
(Dedicado á Carla Ferreira)
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