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quinta-feira, 24 de setembro de 2009

Poema da Foda

Neste Portugal imenso,
Quando chega o Verão,
Não há um ser humano,
Que não fique com tesão.
É uma terra danada!
Um paraíso perdido!
Onde todo o mundo fode,
Onde todo o mundo é fodido.
Fodem moscas e mosquitos,
Fodem aranhas e escorpiões,
Fodem pulgas e carrapatos,
Fodem as empregadas com os patrões,
Fodem as pilas no meio dos colhões.
Os brancos fodem os negos,
Com grande consentimento.
Certos amigos,
Fodem as noivas,
Até quase a hora do casamento.
General fode o ministro,
Autarca a ordem de prisão.
E os gajos da assembléia da República,
Vivem,
Fodendo a Nação!
Os freis fodem as freiras,
O padre fode o sacristão,
E até na seita do crente,
O pastor fode o irmão.
Todos fodem neste mundo,
Num capricho que alivia.
E os sacanas dos VIP's,
Fodem os putos da Casa Pia.
Parece que a Natureza,
Vem-nos a todos dizer,
Que vivemos neste mundo,
Apenas para foder.
E tu, meu caro(a),
Que agora te estás a entreter.
Se não gostas da poesia,
Levanta-te,
E vai-te foder.


O que é que disseram as pessoas debaixo da arriba que caiu no Algarve?
"Soltem a parede!"
(Dedicado ao meu primo João Roncha)

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